“Duas
experiências existenciais importantes são produtos inerentes vivenciados,
exclusivamente, pela natureza da mente concreta humana. Desta forma, 'a
ilusão e o livre arbítrio' são vivências projetadas dentro do
amadurecimento da experiência mental de um ser humano. Estas experiências são
transcendidas com o despertar das energias de uma mente superior abstrata.
Aqueles seres que estão sendo regidos exclusivamente pelas suas mentes
concretas, vivem numa zona limitada da convicção do livre arbítrio como um
produto direto da ilusão sobre as suas vidas.” (Extraído do livro “VIA CORAÇÃO, caminhos da transformação”, pág 158)
“Muitos
seres humanos falam sobre o ego a partir da sua própria consciência e percepção
egóica. Nunca vivenciaram a sua natureza superior por meio da meditação. Desta
forma, não conseguem discriminar nitidamente a sua essência, pois relatam a
partir das experiências, informações e definições dos outros. Em verdade, são
ignorantes que especulam sem conhecimento de causa, ficando na própria
superficialidade inerente do ego, em retroalimentação da ilusão de suas mentes
[...] Não devemos lutar contra o nosso nível de ilusão, mas aspirar a
transcendência. Um ser iludido não tem como reconhecer a sua própria ilusão. Se
é a sua mente a regente da sua experiência na vida, por mais que ele
investigue, não encontrará vestígios nenhum de ilusão na sua existência. Pois a
ilusão é um produto inerente da ação mental comum. A desilusão, por sua vez, é
uma etapa natural do processo evolutivo. Cada véu e cada máscara caem no
momento certo, quando o ser está preparado e já incorporou o aprendizado
necessário daquele estágio vivenciado [...] Isto que denominamos de corpo
físico é uma representação simbólica redimensionada da expressão abstrata
superior do ser humano. O ser humano é essencialmente abstração movendo-se além
da ilusão do mundo das formas [...] Caso o ser ainda não tenha um bom nível de
meditação, ele vai estar sempre diante o plano das máscaras, das personalidades
e dos egos. Nunca poderá se aproximar verdadeiramente da essência de um outro
ser. Ficará limitado ao plano das ilusões, da superficialidade aparente e se
perderá facilmente com a sua ignorância diante os seus julgamentos infundados.
Desta forma, perderá muitas oportunidades de se elevar por não ser capaz de
perceber a luz maior de outros seres e se beneficiar dela [...] A compreensão
sobre a consciência do tempo ilusório é um pré-requisito para o estabelecimento
da quietude e da paz verdadeira. Uma estabilidade atômica. Não se pode haver
pressa e ansiedade num coração pacificador [...] Por não compreenderem o real
propósito da vida na Terra, muitos seres humanos acabam se identificando
apegadamente às suas máscaras, às suas personas, às suas expressões mais
superficiais. Sentem-se como que proprietários de suas virtudes e das suas
deficiências, confirmando-as em suas ignorantes mentes. Acreditam somente nas
suas existências e não conseguem perceber a vacuidade que sustenta as suas
vidas e a extensão real do seu ser. Uma das faces da ilusão [...] O homem comum
não consegue sequer perceber a plataforma ilusória sobre a qual se manifesta
sua vida. O sábio veicula livremente pelo mundo ilusório sem identificar-se
[...] Na Terra, nenhum ser humano encontrar-se-á seguro antes que a sua luz
espiritual cósmica se manifeste. Até este evento, o ser humano permanecerá
trilhando as veredas das realidades inferiores em pequenas realizações, sempre
tangendo as experiências duais da zona de sofrimento. Nunca terá um elevado
controle sobre as suas vontades e energias, vivendo a mercê das intempéries da
vida terrena comum, numa luta ignorante pela sobrevivência. Sua consciência
estará focada, exclusivamente, na vida planetária e, desta forma, aprisionada a
um mundo de ilusões sujeita a impossibilidade de reconhecer a segurança da paz
cósmica e o sentido da imortalidade [...] A solidez e a densidade das palavras
nos aprisionam nas ilusões. A sutileza e a leveza do silêncio nos aproximam da
última ilusão, a realidade.” (Do livro “VIA TERRA, caminhos
da luz”, Horácio Netho)
(Cosmosofia UKSIM)
“Para nos ajudar a compreender a experiência da
morte e transcendê-la, podemos estudar as vidas de alguns seres humanos
especiais que tem ou tiveram as consciências de algumas de suas encarnações e
reencarnações neste planeta Terra. Podemos citar Dalai Lama, Chico Xavier,
Sathya Sai Baba, Yogananda e Kalu Rinpoche, dentre tantos outros que nos servem
como exemplos dos mistérios que envolvem o nascimento e a morte como
experiências complementares da vida eterna. Em minha experiência pessoal,
compartilho que tenho consciência que estou vivenciando a última encarnação
material do meu ser espiritual dentro da experiência humana neste planeta,
assim como tantos outros seres voluntários cósmicos que vieram de outros mundos
interconectados à Confederação Intergaláctica, para auxiliar a Terra nesta
delicada transição cósmica pela qual estamos atravessando. Aprofundando o
estudo sobre a morte, vamos descobrindo que certas realidades dimensionais só
podem ser assimiladas pela nossa consciência, quando não estamos usufruindo de
um corpo físico terrestre, pois o estado desperto de nossa consciência dentro
de um corpo físico terrestre limita que uma luz maior (energia cósmica superior) possa estar disponível para nós neste
sistema solar, em específico. Diretamente coligado às expansões de consciência,
também denominadas de iniciações, o aumento de nossas vibrações corporais e uma
consequente compreensão mais elevada sobre a dinâmica da vida imortal, podemos
ver testemunhado em algumas instruções transcendentais que a morte, em alguns
casos, é somente uma finalização necessária e libertária para que a nossa
consciência possa continuar as suas experiências em outras dimensões.” (Horácio Netho)
MINHA VIDA na OUTRA VIDA
(Baseado em Fatos Reais)
“Como um exemplo bem prático, mas também
profundamente misterioso para aqueles que ainda não compreendem as realidades
hierárquicas interligadas, citaremos um dos eventos que marcaram o caminho do Avatar indiano Sathya Sai Baba.
Certa vez, um devoto próximo seu estava fazendo a sua transição reencarnatória (também
denominada de ‘morte ou bardo’, por alguns de nós). O seu
corpo físico falecido ainda se encontrava num leito, sendo acompanhado e velado
por seus familiares. Sathya Sai Baba foi ao encontro daquele corpo e, chegando
lá, pediu aos familiares presentes que os deixassem a sós naquele quarto com o
corpo do devoto. Algum tempo depois, Sathya Sai Baba saiu daquele quarto
caminhando e acompanhado de seu devoto que havia retornado ao corpo físico,
para surpresa e espanto dos que presenciaram este evento. O devoto testemunhou
que a sua consciência sutil estava ao lado do corpo físico acompanhando a sua ‘pseudomorte’,
e quando Sathya Sai Baba chegou, eles foram conduzidos a um Conselho de
Seres Espirituais quando, a pedido de Sathya Sai Baba, as vidas anteriores
daquele ser foram revisadas. A favor de seu devoto, Sathya Sai Baba interveio
junto àquele Conselho Espiritual e, de forma positiva, a sua atual
encarnação física foi retomada e postergada por mais algum tempo. Evento este
que nos confirma a realidade das atividades das Hierarquias Espirituais e
dos Conselhos Cósmicos que nos acompanham.” (Do livro “COMANDO ESTRELINHA, Temas Transcendentais”, págs. 193 e 194)
A REENCARNAÇÃO e a HIERARQUIA ESPIRITUAL
(Trigueirinho)
(Trigueirinho)
“Para
aquele que penetrou o atma e encontrou-se em sua luz, a morte é apenas uma
mudança dimensional. Para outros é um momento de sofrimento e de confirmação da
sua ignorância e de seus apegos ao mundo da matéria. Um condicionamento a ser
superado [...] A partir de uma visão unilateral popularmente denominada de
cristã, acredita-se que Jesus era o único a realizar certos milagres. O que se denomina como
ressurreição, ou retornar à vida alguém considerado como morto fisicamente, por
exemplo, já foi praticado algumas vezes por mestres orientais, neste século
passado. Paramahansa Yogananda, que iniciou Gandhi em Krya Yoga , praticou o
milagre da ressurreição, há sete décadas atrás. Babaji que esteve encarnado na
índia, há três décadas atrás, também ressuscitava almas. Por sua vez, Sathya
Sai Baba realizou vários milagres,
entre eles o da ressurreição [...] Aquele que sofre pela morte de um outro é o
mesmo que sofre por insistir lutando em permanecer vivo. Ignorância. Viver e
morrer, no planeta Terra, são duas faces opostas de uma mesma moeda chamada
ilusão. Um dos propósitos elevados para um ser humano é chegar ao status de não
necessitar renascer mais, tornando-se eterno [...] Ensinamentos esotéricos
afirmam que os seres humanos da Terra possuem três tipos diferentes de auras,
segundo o tipo de energia veiculado por ela em seu estágio evolutivo. Desta
forma, a aura mais primitiva e densa relacionada à experiência do ego é regida
por uma energia fricativa, que vivencia a realidade inferior da vida cármica
mundana. A aura intermediária que experiencia a consciência intuitiva da alma e
do corpo de luz é vivenciada pelos seres humanos mais elevados, sendo regida
por uma energia elétrica. A aura superior se faz presente nos seres de
consciência espiritual, divina e transcendente. É regida por uma energia
cósmica de alta vibração que os ilumina. Nos ensinamentos orientais
relacionados à Yoga, os seres
humanos também são diferenciados segundo as energias que lhes regem, chamadas
de gunas. Os seres mais primitivos
são regidos por gunas tamásicas, os intermediários por gunas rajásicas e os
superiores por gunas sátvicas. Para cada guna ou energia dominante, há uma
série de influências sobre o modo de pensar, sobre a personalidade e a forma de
se relacionar com a vida. Durante a evolução de um ser humano, as energias vão
se elevando e sendo transcendidas para um nível mais alto. Para o Budismo, por
exemplo, a experiência que um ser humano vivencia durante a transição da morte (Bardo) varia
de acordo com a sua energia e experiências realizadas durante as suas
encarnações. No Budismo, um dos objetivos da vida é evoluir do ‘bardo do vir-a-ser’, que mantém o ser
humano na roda de Samsara das encarnações compulsivas inerentes da lei cármica,
para o ‘bardo da clara luz’, quando
o ser se ilumina completamente para posteriormente tornar-se liberto da ilusão
e do sofrimento humano. Há um consenso entre os ensinamentos espirituais
reencarnacionistas de que os seres iluminados, por se encontrarem libertos e
autorrealizados, escolhem onde, quando e como vão renascer em missão para
auxiliar a humanidade a transcender os níveis inferiores de ilusão.” (Do livro “VIA TERRA, caminhos
da luz”, Horácio Netho)
A CONSCIÊNCIA da IMORTALIDADE
(Carlos Palermo)
“Estamos aqui, em última instância, para sermos a
própria luz do amor e da sabedoria para esta escola chamada Terra. E quando
finalizarmos com as nossas experiências pela matéria terrestre, nos
reintegrarmos ao ‘Bardo da Clara Luz’, onde nossas naves celestiais nos
aguardam para novas experiências.” (Do livro “COMANDO ESTRELINHA, Temas Transcendentais”, pág. 274)
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