Os textos deste Blog foram extraídos dos livros de Horácio Netho: "COMANDO ESTRELINHA, Temas Transcendentais"

"VIA CORAÇÃO, Caminhos da Transformação" 🧿 "SUTRAS, Uma Vida Melhor" 🧿 "VIA TERRA, Caminhos da Luz"


quinta-feira, 29 de outubro de 2020

FACES da ILUSÃO e da IMORTALIDADE



“Duas experiências existenciais importantes são produtos ineren­tes vivenciados, exclusivamente, pela natureza da mente concreta hu­mana. Desta forma, 'a ilusão e o livre arbítrio' são vivências projetadas dentro do amadurecimento da experiência mental de um ser humano. Estas experiências são transcendidas com o despertar das energias de uma mente superior abstrata. Aqueles seres que estão sendo regidos ex­clusivamente pelas suas mentes concretas, vivem numa zona limitada da convicção do livre arbítrio como um produto direto da ilusão sobre as suas vidas.” (Extraído do livro “VIA CORAÇÃO, caminhos da transformação”, pág 158)







“Muitos seres humanos falam sobre o ego a partir da sua própria consciência e percepção egóica. Nunca vivenciaram a sua natureza superior por meio da meditação. Desta forma, não conseguem discriminar nitidamente a sua essência, pois relatam a partir das experiências, informações e definições dos outros. Em verdade, são ignorantes que especulam sem conhecimento de causa, ficando na própria superficialidade inerente do ego, em retroalimentação da ilusão de suas mentes [...] Não devemos lutar contra o nosso nível de ilusão, mas aspirar a transcendência. Um ser iludido não tem como reconhecer a sua própria ilusão. Se é a sua mente a regente da sua experiência na vida, por mais que ele investigue, não encontrará vestígios nenhum de ilusão na sua existência. Pois a ilusão é um produto inerente da ação mental comum. A desilusão, por sua vez, é uma etapa natural do processo evolutivo. Cada véu e cada máscara caem no momento certo, quando o ser está preparado e já incorporou o aprendizado necessário daquele estágio vivenciado [...] Isto que denominamos de corpo físico é uma representação simbólica redimensionada da expressão abstrata superior do ser humano. O ser humano é essencialmente abstração movendo-se além da ilusão do mundo das formas [...] Caso o ser ainda não tenha um bom nível de meditação, ele vai estar sempre diante o plano das máscaras, das personalidades e dos egos. Nunca poderá se aproximar verdadeiramente da essência de um outro ser. Ficará limitado ao plano das ilusões, da superficialidade aparente e se perderá facilmente com a sua ignorância diante os seus julgamentos infundados. Desta forma, perderá muitas oportunidades de se elevar por não ser capaz de perceber a luz maior de outros seres e se beneficiar dela [...] A compreensão sobre a consciência do tempo ilusório é um pré-requisito para o estabelecimento da quietude e da paz verdadeira. Uma estabilidade atômica. Não se pode haver pressa e ansiedade num coração pacificador [...] Por não compreenderem o real propósito da vida na Terra, muitos seres humanos acabam se identificando apegadamente às suas máscaras, às suas personas, às suas expressões mais superficiais. Sentem-se como que proprietários de suas virtudes e das suas deficiências, confirmando-as em suas ignorantes mentes. Acreditam somente nas suas existências e não conseguem perceber a vacuidade que sustenta as suas vidas e a extensão real do seu ser. Uma das faces da ilusão [...] O homem comum não consegue sequer perceber a plataforma ilusória sobre a qual se manifesta sua vida. O sábio veicula livremente pelo mundo ilusório sem identificar-se [...] Na Terra, nenhum ser humano encontrar-se-á seguro antes que a sua luz espiritual cósmica se manifeste. Até este evento, o ser humano permanecerá trilhando as veredas das realidades inferiores em pequenas realizações, sempre tangendo as experiências duais da zona de sofrimento. Nunca terá um elevado controle sobre as suas vontades e energias, vivendo a mercê das intempéries da vida terrena comum, numa luta ignorante pela sobrevivência. Sua consciência estará focada, exclusivamente, na vida planetária e, desta forma, aprisionada a um mundo de ilusões sujeita a impossibilidade de reconhecer a segurança da paz cósmica e o sentido da imortalidade [...] A solidez e a densidade das palavras nos aprisionam nas ilusões. A sutileza e a leveza do silêncio nos aproximam da última ilusão, a realidade.” (Do livro “VIA TERRA, caminhos da luz”, Horácio Netho)








O PROCESSO DEPOIS da MORTE
(Cosmosofia UKSIM)





“Para nos ajudar a compreender a experiência da morte e transcendê-la, podemos estudar as vidas de alguns seres humanos especiais que tem ou tiveram as consciências de algumas de suas encarnações e reencarnações neste planeta Terra. Podemos citar Dalai Lama, Chico Xavier, Sathya Sai Baba, Yogananda e Kalu Rinpoche, dentre tantos outros que nos servem como exemplos dos mistérios que envolvem o nascimento e a morte como experiências complementares da vida eterna. Em minha experiência pessoal, compartilho que tenho consciência que estou vivenciando a última encarnação material do meu ser espiritual dentro da experiência humana neste planeta, assim como tantos outros seres voluntários cósmicos que vieram de outros mundos interconectados à Confederação Intergaláctica, para auxiliar a Terra nesta delicada transição cósmica pela qual estamos atravessando. Aprofundando o estudo sobre a morte, vamos descobrindo que certas realidades dimensionais só podem ser assimiladas pela nossa consciência, quando não estamos usufruindo de um corpo físico terrestre, pois o estado desperto de nossa consciência dentro de um corpo físico terrestre limita que uma luz maior (energia cósmica superior) possa estar disponível para nós neste sistema solar, em específico. Diretamente coligado às expansões de consciência, também denominadas de iniciações, o aumento de nossas vibrações corporais e uma consequente compreensão mais elevada sobre a dinâmica da vida imortal, podemos ver testemunhado em algumas instruções transcendentais que a morte, em alguns casos, é somente uma finalização necessária e libertária para que a nossa consciência possa continuar as suas experiências em outras dimensões.” (Horácio Netho)





MINHA VIDA na OUTRA VIDA
(Baseado em Fatos Reais)



“Como um exemplo bem prático, mas também profundamente misterioso para aqueles que ainda não compreendem as realidades hierárquicas interligadas, citaremos um dos eventos que marcaram o caminho do Avatar indiano Sathya Sai Baba. Certa vez, um devoto próximo seu estava fazendo a sua transição reencarnatória (também denominada de ‘morte ou bardo’, por alguns de nós). O seu corpo físico falecido ainda se encontrava num leito, sendo acompanhado e velado por seus familiares. Sathya Sai Baba foi ao encontro daquele corpo e, chegando lá, pediu aos familiares presentes que os deixassem a sós naquele quarto com o corpo do devoto. Algum tempo depois, Sathya Sai Baba saiu daquele quarto caminhando e acompanhado de seu devoto que havia retornado ao corpo físico, para surpresa e espanto dos que presenciaram este evento. O devoto testemunhou que a sua consciência sutil estava ao lado do corpo físico acompanhando a sua ‘pseudomorte’, e quando Sathya Sai Baba chegou, eles foram conduzidos a um Conselho de Seres Espirituais quando, a pedido de Sathya Sai Baba, as vidas anteriores daquele ser foram revisadas. A favor de seu devoto, Sathya Sai Baba interveio junto àquele Conselho Espiritual e, de forma positiva, a sua atual encarnação física foi retomada e postergada por mais algum tempo. Evento este que nos confirma a realidade das atividades das Hierarquias Espirituais e dos Conselhos Cósmicos que nos acompanham.” (Do livro “COMANDO ESTRELINHA, Temas Transcendentais”, págs. 193 e 194)




A REENCARNAÇÃO e a HIERARQUIA ESPIRITUAL
(Trigueirinho)




“Para aquele que penetrou o atma e encontrou-se em sua luz, a morte é apenas uma mudança dimensional. Para outros é um momento de sofrimento e de confirmação da sua ignorância e de seus apegos ao mundo da matéria. Um condicionamento a ser superado [...] A partir de uma visão unilateral popularmente denominada de cristã, acredita-se que Jesus era o único a realizar certos milagres. O que se denomina como ressurreição, ou retornar à vida alguém considerado como morto fisicamente, por exemplo, já foi praticado algumas vezes por mestres orientais, neste século passado. Paramahansa Yogananda, que iniciou Gandhi em Krya Yoga, praticou o milagre da ressurreição, há sete décadas atrás. Babaji que esteve encarnado na índia, há três décadas atrás, também ressuscitava almas. Por sua vez, Sathya Sai Baba realizou vários milagres, entre eles o da ressurreição [...] Aquele que sofre pela morte de um outro é o mesmo que sofre por insistir lutando em permanecer vivo. Ignorância. Viver e morrer, no planeta Terra, são duas faces opostas de uma mesma moeda chamada ilusão. Um dos propósitos elevados para um ser humano é chegar ao status de não necessitar renascer mais, tornando-se eterno [...] Ensinamentos esotéricos afirmam que os seres humanos da Terra possuem três tipos diferentes de auras, segundo o tipo de energia veiculado por ela em seu estágio evolutivo. Desta forma, a aura mais primitiva e densa relacionada à experiência do ego é regida por uma energia fricativa, que vivencia a realidade inferior da vida cármica mundana. A aura intermediária que experiencia a consciência intuitiva da alma e do corpo de luz é vivenciada pelos seres humanos mais elevados, sendo regida por uma energia elétrica. A aura superior se faz presente nos seres de consciência espiritual, divina e transcendente. É regida por uma energia cósmica de alta vibração que os ilumina. Nos ensinamentos orientais relacionados à Yoga, os seres humanos também são diferenciados segundo as energias que lhes regem, chamadas de gunas. Os seres mais primitivos são regidos por gunas tamásicas, os intermediários por gunas rajásicas e os superiores por gunas sátvicas. Para cada guna ou energia dominante, há uma série de influências sobre o modo de pensar, sobre a personalidade e a forma de se relacionar com a vida. Durante a evolução de um ser humano, as energias vão se elevando e sendo transcendidas para um nível mais alto. Para o Budismo, por exemplo, a experiência que um ser humano vivencia durante a transição da morte (Bardo) varia de acordo com a sua energia e experiências realizadas durante as suas encarnações. No Budismo, um dos objetivos da vida é evoluir do ‘bardo do vir-a-ser’, que mantém o ser humano na roda de Samsara das encarnações compulsivas inerentes da lei cármica, para o ‘bardo da clara luz’, quando o ser se ilumina completamente para posteriormente tornar-se liberto da ilusão e do sofrimento humano. Há um consenso entre os ensinamentos espirituais reencarnacionistas de que os seres iluminados, por se encontrarem libertos e autorrealizados, escolhem onde, quando e como vão renascer em missão para auxiliar a humanidade a transcender os níveis inferiores de ilusão.”  (Do livro “VIA TERRA, caminhos da luz”, Horácio Netho)





A CONSCIÊNCIA da IMORTALIDADE
(Carlos Palermo)



“Estamos aqui, em última instância, para sermos a própria luz do amor e da sabedoria para esta escola chamada Terra. E quando finalizarmos com as nossas experiências pela matéria terrestre, nos reintegrarmos ao ‘Bardo da Clara Luz’, onde nossas naves celestiais nos aguardam para novas experiências.” (Do livro “COMANDO ESTRELINHA, Temas Transcendentais”, pág. 274)






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