“Com o
aprofundamento do autoconhecimento de um ser humano, algumas questões
filosóficas tendem a se potencializar em sua consciência. Os temas ligados ao
seu verdadeiro propósito existencial, assim como qual é o seu verdadeiro
destino vão sendo mais observados por este ser. Inquisições duais referentes ao
caminho a ser seguido trazem as questões do livre arbítrio e da liberdade como
temas de relativa importância, ganhando a sua atenção. Para realizarmos uma
investigação mais precisa sobre determinadas realidades, precisamos ter
consciência da necessidade de um levantamento histórico que envolva as
informações sobre aquele objeto investigado, mesmo que este objeto seja um
componente abstrato como no caso do “livre
arbítrio”. Neste ínterim,
necessitamos compreender que até bem pouco tempo, a maioria da humanidade não
tinha acesso a estudos teóricos intelectuais mais disponíveis, como temos
atualmente. A maior parte da humanidade não tinha acesso à alfabetização e nem
desenvolvia capacidades intelectuais superiores para reflexões filosóficas de
grande envergadura. Mesmo com a melhoria atual deste quadro recente, poucos são
ainda os que estão capacitados para adentrar competentemente em processos
reflexivos e filosóficos sobre temas como o livre arbítrio, que requerem uma
pesquisa e observação refinada para a sua compreensão. Sob a ótica das
revelações espirituais, estima-se que a grande maioria da humanidade não tem um
envolvimento consciente com o tema do livre arbítrio. Enquanto muitos nem
sequer trouxeram este tema para uma análise e reflexão, outros tantos nunca se
interaram com a existência desta realidade em suas vidas. Desta forma, poucos
são os indivíduos que realmente lidam com as questões do livre arbítrio. Estes
poucos indivíduos que já se elevaram para os questionamentos dos seus destinos
pessoais começam a se destacar da humanidade comum e, paulatinamente, podem
começar a perceber que há alguma inteligência superior que está por trás de
todos os eventos manifestados na vida, regendo todos os propósitos
existenciais, inclusive os das suas próprias realidades. Seguindo na trilha da “Senda Espiritual”, há uma
etapa sensível para um buscador transcendental na qual ele inicia uma
compreensão um pouco mais real sobre a natureza da sua própria existência.
Compreende que alguns eventos se manifestam de forma aleatória,
independentemente, das suas decisões mentais. E que estas decisões puramente
mentais, embasadas pelo seu suposto livre arbítrio, trazem experiências
limitadas e dirigidas única e exclusivamente para os planos mais densos da
matéria da Terra e da sua experiência enquanto ‘EU’. Com esta sabedoria
incorporada, este ser pode iniciar uma busca mais sincera pelas verdades dos
céus e começar a desenvolver uma outra sabedoria superior, que lhe conduzirá a
processos de entregas da sua própria vida e existência aqui neste planeta, em
nome de algo maior que ele ainda não conhece, mas que lhe integra numa
consciência superior que rege a dinâmica da vida coletiva. Alguns chamam esta
consciência de Deus e se entregam inteiramente a ele. Outros chamam de Senhor
e, através de uma aspiração sincera e santificada por este Senhor, podem se
entregar e se encontrar conscientemente com a sua natureza misteriosa, como
testemunhamos nas experiências milenares de inúmeros místicos reconhecidos
historicamente. Quando o Senhor já é realidade para uma consciência humana
terrestre, este ser também já assimilou as disciplinas que o conectam com a
vida da Hierarquia da Terra e do Cosmos. A partir daí, passa a ser uma extensão
da vida superior celestial de forma consciente recebendo também, da própria
Hierarquia, a consciência de parte da sua pré-destinação terrestre ou cósmica
que lhe cabe ser revelada.” (Do livro “COMANDO ESTRELINHA, Temas Transcendentais”, págs 94 a 96)
“Duas
experiências existenciais importantes são produtos inerentes vivenciados,
exclusivamente, pela natureza da mente concreta humana. Desta forma, ‘a ilusão
e o livre arbítrio’ são vivências projetadas dentro do amadurecimento da
experiência mental de um ser humano. Estas experiências são transcendidas com o
despertar das energias de uma mente superior abstrata. Aqueles seres que estão
sendo regidos exclusivamente pelas suas mentes concretas, vivem numa zona
limitada da convicção do livre arbítrio como um produto direto da ilusão sobre
as suas vidas.” (Do livro “VIA CORAÇÃO, caminhos da transformação”, pág 158)
AGENTES do DESTINO
(FILME SUGERIDO)
“A
zona de livre arbítrio que ainda resiste sobre a consciência da Terra é apenas
um pequeno percentual interferente nas realidades humanas. Uma pequena parcela
do jogo divino, para aqueles que ainda não se entregaram a Deus [...] O livre
arbítrio é uma definição de um estrato que limita o foco da consciência humana.
Persiste enquanto o homem vive a vida a partir de si, para si, usufruindo das
realidades sem se integrar a elas de forma totalmente consciente. Alimenta a
consciência do ego e é uma experiência separada da graça. Ampliando a
consciência, o homem transcende este nível, penetra outras leis e passa a viver
em união e para com a vida. Entrega-se ao fluir do Tao. Alguns seres humanos
até já transcenderam o seu livre arbítrio, fazendo a entrega diária da sua
existência ao mais alto, elevando a sua consciência a um plano observador,
porém não percebem isto por não se investigarem com mais profundidade [...] Assim
como foram importantes as missões de profetas como Moisés, Jesus, Maomé,
Isaías, Noé, Samuel, Abraão e Nostradamus, é de grande importância a presença
do profeta Jucelino da Luz, no Brasil e neste momento. Mais de 50% de suas
centenas de profecias têm se concretizado, porém, é preciso meditar para
reconhecer a missão e o alcance de um profeta e de uma profecia diante os fatos
da vida. Algumas profecias são intocáveis por estarem relacionadas às leis que
necessariamente precisam ser cumpridas pelo Cosmos. Outras porém, em menor
escala, estão dentro da zona de livre arbítrio que ainda permeia a Terra, e
podem ser alteradas dentro das escolhas individuais e coletivas de co-criação
da humanidade. Mais instigante ainda é a multidimensionalidade atemporal
sustentada por uma profecia [...] Dentro da atual zona de livre arbítrio que
ainda persiste na Terra, podem-se ser tomadas algumas decisões positivas pela
humanidade, que em muito beneficiariam e tornariam mais confortável e menos
sofrível a atual transição planetária, que já está em pleno andamento. A
evolução urge por estas decisões. Cada ser deve tomar as suas decisões particulares
e pessoais, de forma positiva para nossa evolução, influenciando assim
diretamente as coletivas.” (Do livro “VIA TERRA, caminhos
da luz”, Horácio Netho)
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